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Mestre Tabosa, discípulo do Mestre Arraia, deu continuidade à Capoeira de Brasília desde 1964. Ganhador do "Berimbau de Ouro" junto com o Grupo Senzala em 67, 68 e 69. Em 1974 inaugurou a Primeira Academia de Capoeira e Ginástica oficial de Brasília, a Academia Tabosa. Interessou-se também por outros esportes como Judô (Faixa Preta), Sumô, Esgrima, Professor Renomado de Ginástica Localizada Brasileira e Competições de Maratonas, Triatlons e Canoagens. Na área das Artes participou de Teatro, Cinema e Pioneiro nos Palcos de Músicas de Brasília participando de vários Shows e Concursos de Música Popular Brasileira como Intérprete e Compositor, um polímata. Seu Blog vai disponibilizar todas as facetas deste Grande Homem Sempre à Frente do seu Tempo. Dedicado principalmente à Capoeira, nossa Arte Luta, genuinamente Brasileira. Uma Lenda Viva!

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Saberes dos Mestres e das Mestras na Capital - Descendentes com Mestre Monera

Em 2020 foi dado início à 3a. Edição do Projeto Saberes dos Mestres e Mestras na Capital contando com a participação dos Descendentes dos Mestres das Edições anteriores.

Este Projeto foi idealizado pelos Mestres Tiago Baldez e Daniel Mioju e tem a Salvaguarda do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico. A transmissão das entrevistas estão sendo realizadas na Rádio Cultura FM - Programa Barracão.

A organização do Projeto é de Tiago Baldez, Daniel Mioju e Jack de Moraes e Audiovisual do Jornalista Luizão Almeida.

Fechando esta edição dos Descendente do Mestre Tabosa com o Mestre Monera no dia 14/08/2021.

Clique na imagem abaixo para assistir na integra



É a capoeira no coração impulsionando o Capoeira Mestres Monera continuar na nossa luta arte genuinamente brasileira, a Capoeira.








Segue abaixo um pouco da sua história 

Antônio Carlos Sales Martins (Mestre Monera)
“Meu contato inicial com a capoeira se deu no final dos anos 60, em Brasília, para onde me mudei acompanhando a minha família, vindo de Mato Grosso do Sul - mais precisamente, de Ponta Porã, cidade onde nasci. No Colégio Elefante Branco, nesta capital, tive a oportunidade de treinar com o meu colega de sala de aula, Adilson, que viria a ser um dos grandes mestres de Brasília. Em 1971, aprovado no vestibular, iniciei o curso de engenharia civil na UnB, onde passei a treinar capoeira com o mestre Tabosa, que dava aulas na FAUnB. Foi ele o mestre que considero responsável pela minha formação no esporte e aquele que me concedeu, em 1977, a corda de mestre, após bons desempenhos em dois campeonatos brasileiros organizados pela Confederação Brasileira de Pugilismo, em São Paulo (1975, vice-campeão e Destaque Técnico do Campeonato, após memorável final com o mestre Saci, da Bahia) e Rio de Janeiro (1977, campeão). Durante o período na UnB, tive a oportunidade de assumir as aulas de capoeira, em substituição ao mestre Gil, substituto do mestre Tabosa, que passara a se dedicar à sua academia, inaugurada na W2, Quadra 505 Sul.
O exercício da minha atividade como engenheiro civil me impediu de seguir ensinando, mas nunca me afastei totalmente da capoeira. Sempre que possível, participava de rodas e eventos, sempre procurando fazer o que mais gostava: jogar capoeira. Com o passar dos anos e a consequente diminuição da minha atividade profissional, resolvi aceitar o honroso convite do mestre Jomar e voltar a me dedicar com maior assiduidade à capoeira. A boa acolhida que tive e o ambiente de grande camaradagem que encontrei na academia do mestre Jomar foram essenciais para trazer a capoeira de volta à minha vida e me devolver o enorme prazer que tenho em jogar capoeira. Já se vão alguns anos que compartilho esse privilégio com os amigos que lá conquistei. Também se tornaram constantes as viagens a outros Estados (Tocantins, Rio Grande do Sul, Bahia, Amazonas, Goiás…) para participar de eventos e rodas e acompanhar o desenvolvimento da capoeira Brasil afora, o que me enche de alegria. Esse intercâmbio, inclusive, permitiu-me estreitar relações com dois capoeiras da cidade de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, que posteriormente me convidaram a participar da criação de um grupo, convite que muito me envaideceu e que aceitei de pronto, por serem pessoas valorosas e excelentes profissionais.”


 

 




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Foto registrada pela Jornalista Márcia Lameu após a entrevista
na Rádio Cultura FM














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