
Marco Zero da Capoeira de Brasília homenageando os Pioneiros os Mestres Arraia, Tabosa, Cláudio Danadinho, Fritz e Adílson, somando com os 60 anos de Capoeira do Mestre Adilson, 50 anos do Mestre Robertão entre outros homenageados.
O Evento, idealizado por Giordano Bazzo, criador do Projeto Passos Pioneiros, foi organizado com ajuda do Jornalista Luizão, Mestre Galego e Jefinho (DER-DF). O Evento contou com apoio e a presença do Superintendente de Operações do DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal o Sr. Fábio Cardoso.
O Evento, idealizado por Giordano Bazzo, criador do Projeto Passos Pioneiros, foi organizado com ajuda do Jornalista Luizão, Mestre Galego e Jefinho (DER-DF). O Evento contou com apoio e a presença do Superintendente de Operações do DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal o Sr. Fábio Cardoso.
"A capoeira ganhou suas primeiras raízes em Brasília no Centro de Ensino Médio Elefante Branco (CEMEB), onde Aldenor Benjamin (Mestre Arraia) começou a ensinar em 1964. Rapidamente, o CEMEB firmou-se como o coração da capoeira candanga. Durante 14 anos, as aulas noturnas transformaram o espaço em um vibrante centro de formação e convivência, unindo alunos e capoeiristas experientes em trocas e aprendizados. Além do Mestre Arraia, ministraram aulas nesse espaço os Mestres Tabosa, Fritz, Cláudio Danadinho e Adílson"
"A história da capoeira candanga teve seu primeiro capítulo escrito no Centro de Ensino Médio Elefante Branco (CEMEB), entre 1964 e 1978. Durante esse período, o Elefante Branco consolidou-se como ponto de encontro obrigatório para capoeiristas de Brasília. Entre os alunos mais notórios que passaram pelo CEMEB estão os mestres: Zé Reinaldo, Péricles Molinha, Tavinho, Diabo Loro, Ronald, Jomar, Clodomir, Tranqueira, Boréu, Carlito, Fátima e Eduardo Quadra, Luiza Porto, Dango (Ítalo Nardelli filho) Ivonnilson Guimarães, arcos Praxedes, Jorge de Oliveira, José Vltaire, AC (Antônio Carlos Moreira), e Enio. Além disses, outros mestres visitavam os eventos com regularidade. Entre eles estão: Sabú, Chibata, Gato Preto, Dado, Sansão (Tarzan), Paulão, Angoleiro (J. Bamberg), Búfalo, Zulu, Gilvan, Chuvisco, Sérgio Maluco, Gil, Monera, Abadá, Tibério, Japão, Skisyto, Bailarino, Herald, Fred Guaraná, Ralil, Jansen, Edna Lima (primeira mestra do Brasil), Vicente, Pombo de Ouro e Onça Tigre (Milton Freire). O local recebeu ainda a passagem dos renomados mestres João Grande, Leopardo Negro (Waldemar Santana), Gato Góes, Baiano (Simfloriano Coelho de Oliveira), Valtinho da Ribeira e Barto"
"Tudo começou quando o baiano Aldenor Carvalho Benjamin (Mestre Arraia), então estudante do científico no CEMEB, aos 18 anos, realizou uma exibição no pátio da instituição em 1964. Seu objetivo era conquistar espaço e alunos para dar aulas regulares de capoeira. Aldenor chegou a Brasília em 1960, acompanhando o pai Amarílio Aroldo Benjamin da Silva, que assumira o posto de Ministro do Tribunal Federal de Recursos. Morador no bloco B da SQS 206, sua formação na capoeira abrangeu a Regional e Angola de Pastinha que treinou com Gildo Alfinete e Robertinho Satanás. Entre os primeiros discípulos estavam Hélio Tabosa (Mestre Tabosa), então com 17 anos e residente no bloco C da SQS 208, e Alfredo Eustáquio Pinto (Mestre Fritz), com a mesma idade e morador do bloco A da SQS 206. Mestre Arraia conduzindo aulas no CEMEB entre 1964 e 1966. A saída de Aldenor deu fim a primeira fase da capoeira no Elefante Branco, então a continuidade das atividades ficou sob responsabilidade de Tabosa, Fritz e Cláudio. O trio foi responsável pelos treinos entre 1966 e 1968, revezando a liderança de acordo com a disponibilidade de cada um. Por um período, entre 1967 e 1968, revezando a liderança de acordo com a disponibilidade de cada um. Por um período, entre 1967 a 1968, por exemplo, Cláudio assumiu os treino sozinho. Cláudio José Pinheiro Villar de Queiroz (Mestre Cláudio Danadinho), morador do bloco D da 209 sul, chegou em Brasília em 1965, com 17 anos. Nesse mesmo ano, ingressou no CEMEB e começou a praticar com Aldenor. Em pouco tempo já conduzia no pilotis do seu bloco, o que o credenciou para liderar os treinos no Elefante Branco. Em 1968, ao concluírem o curso científico, os três encerram suas atividades como instrutores no CEMEB. Cláudio partiu para o Rio de Janeiro para cursar o ensino superior, Fritz se dedicou ao trabalho como funcionário do Senado Federal e Tabosa aceitou o convite para introduzir a capoeira na Universidade de Brasília (UnB)"
"Adílson Alves da Silva (Mestre Adilson), residente do bloco B da SQS 410, assumiu os treinos no CEMEB com apenas 16 anos, apoiado pelos professores de Educação Física César e José Gomes. Deu início a terceira fase da capoeira do Elefante Branco. Foi convidado a liderar as aulas no Elefante Branco após um episódio marcante: durante uma luta simulada na rampa norte do colégio, Adílson desarmou Testa (Mestre Testa do Caratê), que o atacava com um porrete, com uma meia-lua, impressionando o diretor César Gonçalves. Por uma década (1968-1978), Mestre Adílson conduziu a maioria das aulas no salão negro do CEMEB, apelidado de "Aquário ". A exceção se deu em 1971, quando o aluno Enio Sebastião Sombrio, primeiro graduado por Adílson a contrameste, assumiu as sessões para que o mestre pudesse estudar para o vestibular de Medicina na UnB. A partir de 1972, Mestre Adílson passou a cursar medicina e, quando não podia puxar o treino, seu aluno já formado, Antônio Carlos Moreira (Mestre AC) comandava as atividades. Mais a frente, AC viria a ser o primeiro mestre graduado por Adílson. Ao longo desses dez anos, com o apoio do professor Emílio Leopoldina, a escola consolidou-se como verdadeiro epicentro da capoeira brasiliense. Ali se formaram centenas de capoeiristas em um ambiente singular, onde a experiência dos mestres se encontrava com o ensino formal destinado aos estudantes"
"Em 1978, o fim das aulas de Mestre Adílson marcou o encerramento de uma era, mas os 14 anos de atividade ininterrupta (1964-1978) no CEMEB deixaram um legado duradouro. Mais do que uma arte marcial, a capoeira no Elefante Branco forjou uma identidade cultural, formou gerações e estabeleceu tradições que persistem na capoeira brasiliense. Em 2011, a Câmara Legislativa do Distrito Federal concedeu o Título de Cidadão Honorário de Brasília aos mestres Arraia (in memoriam), Tabosa, Fritz e Cláudio Danadinho, celebrando sua contribuição para a cultura candanga. O Marco Zero da, parte do Projeto Passos Pioneiros, foi concebido e liderado por Kae (Giordano Campos Bazzo), que conduziu sua execução em parceria com Mestre Galego (Rodrigo Ribeiro Miranda), Jefinho (Jefferson de Sousa Oliveira) e Luizão (Luiz Eduardo Siqueira)."

Marília e Áli Emmanuel (filhos do Mestre Arraia)
Mestre Tabosa, Harold (irmão do Mestre Cláudio Danadinho)

Jornalista Luizão e Mestre Galego

É com emoção que Joaquim, Marcela, Carol e Moema festejam o registro do nome do Mestre Abadá gravado na Placa do Marco Zero da Capoeira de Brasília pelo Projeto Passos Pioneiros.
Hoje, 28 de outubro, o tempo nos convida à lembrança. Se vivo estivesse, Waldemar Santana — o Leopardo Negro, o homem que fez história dentro e fora dos ringues — celebraria mais um aniversário. Mas há ausências que continuam presentes, porque há nomes que se transformam em legado.Neste outubro, seu nome ecoou novamente em um gesto de reconhecimento e respeito: o Projeto Passos Pioneiros eternizou Waldemar Santana entre os mestres que abriram caminhos para a capoeira em Brasília. No “Marco Zero da Capoeira”, inaugurado no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, ele foi lembrado, em uma das placas históricas instaladas, ao lado de outros gigantes — Mestre Tabosa, Mestre Arraia, Mestre Cláudio Danadinho, Mestre Fritz e Mestre Adílson, todos que fizeram da capoeira não apenas uma luta, mas um modo de existir.Na roda que girou no último dia 19 de outubro, o tempo pareceu se curvar. Era como se o toque do berimbau atravessasse décadas e chamasse Waldemar de volta — não em corpo, mas em essência. Porque quem transforma luta em arte, resistência em cultura, nunca parte por completo.Waldemar Santana vive em cada ginga, em cada placa, em cada golpe que conta uma história.Hoje, mais uma vez, há o que festejar.
Waldimara (filha do Mestre Waldemar Santana)
Clique na imagem para assistir
Registros de vídeos no Instagram:
https://www.instagram.com/reel/DP_qgPbjPD2/?igsh=MTUwaTducHBudzVrdw==
Registros de fotos no Facebook:
https://www.facebook.com/bambu.onze/videos/829071556473281
Registros de fotos no Facebook:
https://www.facebook.com/bambu.onze/videos/829071556473281
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid06EGiyZtPC2dc1PbZEMZk2pC4N1ocrHskvfmGZ6yppQFEEn66wxygXRJ4M72kQdUTl
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid0TV9NtijFPgBsC4BPzWWqtxoN2BD9T9D8ufWZYKHy5KBgLwCFdjM1LnqgpsSjtW56l
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid02U9UcndjypMmXZVhZZEcQLbuuGLHQhFYt5jjGoRdL1hzSCK7EMWUe5WL6ovJhPS9ml
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid0ZoSEpU7M9NsLLBrjt5zjHNTG72J8tMYcXm4ZQz4AUXK9KTX8f269tB1ymLpGa8fXl
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid0ZoSEpU7M9NsLLBrjt5zjHNTG72J8tMYcXm4ZQz4AUXK9KTX8f269tB1ymLpGa8fXl
Registros do Jornalista Luizão:
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid02s14yGciQNS3dG3LDJxDAK5SUyMNh5nU11UzVNNwkBcvWhz7jEpfRYT3FbcXsqJ4Pl
https://www.facebook.com/bambu.onze/posts/pfbid02s14yGciQNS3dG3LDJxDAK5SUyMNh5nU11UzVNNwkBcvWhz7jEpfRYT3FbcXsqJ4Pl

















.jpg)






Nenhum comentário:
Postar um comentário