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Abaixo a Apresentação do Mestre Tabosa para o Livro
Livro Faca de dois Gumes
Para falar sobre o Ego, preciso me despir do
meu, uma missão quase que impossível... mas para
falar de um livro interessante para ser lido, relido e
estudado, como o pisar de um capoeira quando chega
em algum lugar desconhecido, e o assunto é esse tal de Ego!
Aqui não se tem para onde correr, por um lado você se
depara de um lado do corte da faca que se encontra o
capoeira/psicólogo,” mestre Brucutu”, do outro está o
corte da lâmina do mestre Skisyto, onde aí a coisa fica diferente!
É um jogo de capoeiras, mas não na forma que
estamos acostumados a ver: nesse caso, não é um jogo
do corpo e sim um jogo com o pensamento, com as
palavras, onde o golpe principal fica com você que vai
ter a cabeça aberta, no sentido do entendimento do seu ser, do seu Ego!
Como diz mestre Brucutu no preâmbulo do livro,
“conhecer a si próprio, identificando suas fraquezas e a
realidade do seu ego, faria de você um ser inteiro”.
Interessante imaginar que algo que está em você, que
poderia ser seu aliado, mas por nosso desconhecimento
se torna, na verdade, nosso maior inimigo!
O livro nos trás a riqueza de algo para que possamos
entender melhor essa dialética do corpo com a mente,
de forma mais harmoniosa, principalmente para nós que
circulamos neste universo da Capoeira.
Vale a pena mergulhar neste oceano de informações
que nos são desconhecidos, como é desconhecido
também o oceano da nossa querida Terra.
Mestre Skisyto por sua vez se remete à figura do
“Arqueiro Zen, a Arte cavalheiresca do arqueiro zen”,
onde direciona o estudo àqueles que pretendem se
tornar líderes, evoluindo no entendimento do seu ego,
tornado-se mais capazes a transitar no círculo da roda da
Capoeira!
A arte do arqueiro Zen está na capacidade de unir o
inconsciente com o consciente e o arco. O que importa é
o caminho até algo, e não alcançar o algo.
Aqui mestre Skisyto também ensina, para nós
leitores, como fazer esse caminho do conhecimento em
direção a algo, que é o nosso Ego.
Yê, meu camarada
Yê, vamos embora.
Tabosa
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