A
quem interessar possa...
“Oi, estava lá em casa, sem pensar sem imaginar,
Quando ouvi bater na porta, Salomão mandou chamar,
Para ajudar a vencer, uma disputa liberal.
Eu que nunca fui de luta, tive que por arma na mão,
camará!
Iê, é hora, é hora!”
Pois
é hora de escrever e de rebater histórias e causos da capoeira de Brasília.
Com
o passar do tempo, fica uma lacuna, deixada por mim, quando achava, como diz a
“chula”,
acima: “estava lá em casa, sem pensar, sem imaginar”.
Imaginar
que tenha agora que desfazer afirmações, de pessoas que tenham se apoderado de ideias
criadas por mim, quando tinha a necessidade de administrar minha academia de
capoeira, que era a pioneira em Brasília, no início da década de 70...
“Enquanto
a segurança é silenciosa, a insegurança faz muito barulho”!
No
meu livro “O Filho de Xangô”, eu cito “O Poder do Mito” de Joseph
Campbell que diz: “quando a história está em sua mente, você
percebe a relevância para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida”.
Em
1974, junto com meu sócio, Robson Machado, formalizamos a primeira
academia de capoeira em Brasília. É necessário voltarmos no tempo, para
entendermos o momento e as dificuldades que tínhamos, quando na verdade,
naquela época, não existia nenhuma referência de como era uma academia de
capoeira!
Havia
em Salvador-BA, a academia do mestre Bimba e do mestre Pastinha,
que conseguiram levar a capoeira para dentro de uma sala, quando sabemos que
ela era praticada na rua! Coisa inédita, também para aquele tempo!
Salvador
ficava muito distante de nós brasilienses, bem como de outros Estados, pois o
sistema de locomoção da época era mais difícil do que hoje!
Avião,
nem pensar! Ônibus demorava demais e as estradas, indevidas!
Tive, então, que “criar” sistemas e
comportamentos para organizar e poder ministrar a capoeira em nossa cidade. Era
um novo desafio!
Para
exemplificar: tive que criar de imediato um rito, uma forma comportamental, que
não existia na capoeira, onde o aluno tivesse a noção do início e fim de uma
aula! Noção, também, de disciplina e respeito.
Como
diz a máxima: “nada se cria, tudo se copia”. Eu, com experiência do Judô, que
também praticava, observava com interesse a forma ritualística e de disciplina
da modalidade. E também por ter ao meu lado uma academia de Karatê, dos
professores Testa, Childerico e Botelho, em que, no seu
ritual, o mestre que eles chamam de “sensei”, se postava a frente da
turma e lhes dizia a palavra “oss” e curvava o corpo ligeiramente
a frente e os alunos repetiam tanto a palavra como o gesto!
Coloquei
então os alunos à minha frente, todos numa posição tradicional na capoeira que
chamamos de cocorinha, e coloquei a palavra “Salve”, muito usada no
meio da religião afro, e acrescentei o gesto do bater no peito esquerdo com a
mão direita fechada. E em seguida fazíamos uma queda de rins, movimento
característico da saída de um jogo de capoeira, ao pé do berimbau!
Dito
isto, antes que o aventureiro se apodere também dessa autoria, trago agora a
razão deste manifesto, digo que, pretendo manter o respeito ao Ser, ao
indivíduo, que como dizia meu terapeuta, Roberto Crema: “a
pessoa quando mente, mente por alguma razão e necessidade. Muitas das vezes, para
proteger sua insegurança! Cabe a ela, tentar descobrir o porquê, para conseguir
quem sabe, vencer mais esse portal do seu perfil psicológico, para sua
evolução”.
Portanto,
por ora, vou me ater ao mérito do assunto em questão, relativo ao sistema de
graduação que fiz para a academia Tabosa, e que foi usada por muitos anos. Em
respeito aos outros grupos que a adotaram, sinto-me cobrado a relatar e trazer
a verdade dos fatos!
Mestre
Pombo de Ouro, sempre repete para quem quer ouvir e perceber:
“Quem
sabe da estrada é o viajante!”
Logo
que abri a academia Tabosa, em 1974, não tínhamos nenhum sistema de
graduação na capoeira, a não ser, de forma longínqua, da graduação dos lenços
do mestre Bimba, da capoeira
Regional, que era usado somente na academia dele!
Meus
alunos cobravam uma graduação para a capoeira, para sentir, como em outras modalidades
de luta, a sua ascensão no aprendizado!
É
necessário lembrar, para melhor entender toda essa história, que participei no
Rio de Janeiro, junto com mestre Cláudio Danadinho, de uma competição de
capoeira chamada de “Berimbau de Ouro” em 1967, 68 e 69. Nessa época, em que todos
éramos jovens, buscando inovação para a capoeira, em que o mundo passava por um
período áureo em todos os setores!
Aqui
no Brasil, na música, foi criada a Bossa Nova; no teatro e poesia, tínhamos
Vinicius de Moraes e outros, e a criação da Capital da República, Brasília.
Alguém
do grupo Senzala achou por bem colocarmos a corda “Vermelha” na cintura, para nossa apresentação no evento, que além de segurar o abadá, era uma forma também
de chamar a atenção dos jurados!
Cláudio,
eu, depois Fritz e Adilson, participamos junto com a
Senzala desse evento, estreitando a distância de Brasília com o Rio de Janeiro,
sendo a capoeira o elo desta amizade.
Dos
três anos consecutivos que nos consagramos campeões, a corda “Vermelha” era apenas um símbolo para nós que a usávamos, sem contudo
ter uma conotação de graduação!
Após
o “Berimbau
de Ouro”, quando já estávamos ministrando aulas de capoeira, cada um no
seu Estado, chegamos ao entendimento, que poderíamos
usar a corda “Vermelha”, agora com a conotação de uma graduação, de professor,
para aqueles que participaram do “Berimbau
de Ouro”!
Interessante,
que neste momento nós tínhamos a corda de valoração maior, a de professor,
faltava então, criar o sistema como um todo!
No
mesmo momento em que esse desafio surgia no Rio, eu, como disse, era cobrado
também pelos alunos, aqui em Brasília! Chamo isso de inconsciente coletivo
reinante naquele período!
Mestre
Peixinho com Mestre Itamar, fizeram uma sociedade numa
academia que ficou famosa da Senzala, na travessa Angrense, Copacabana, em
1974, mesmo ano que eu e Robson fazíamos a nossa sociedade com a academia
Tabosa, Asa Sul, Brasília.
Fui
ao Peixinho, meu camarada e lhe perguntei como ficou o sistema de graduação
dele e o porquê daquela sequência, que achava muito parecido com a sequência
das faixas do Judô!
Ele
de forma rápida, que era sua característica de falar, respondeu: “Não
sei, tá aí! Os alunos não queriam?
Perguntei-lhe:
“E
se em um determinado momento os alunos quiserem saber do porquê, da sequência,
o que faria?” Ele, de pronto, respondeu: “Eu invento!”, e soltou
aquela gargalhada cativante.
Eu,
acreditei, como o Peixinho, carioca não legítimo – pois ele era capixaba, mas o
tipo era todo carioca – com fala rápida, ninguém realmente iria cobrar uma
explicação mais minuciosa, como acho que até hoje não fizeram! Mas fiquei, então, sem o chão, uma vez que já
tinha prometido aos meus alunos que teríamos uma graduação!
Vejam
como eram nossos desafios, duma época em que éramos os pioneiros e quantas
lanças tínhamos que quebrar!
Foi quando, um pouco absorto,
pensando como faria para levar para Brasília uma graduação, percebi que estava
parado na Barata Ribeiro, em frente a uma casa que vendia produtos religiosos de
Umbanda, com uns colares coloridos, que chamaram minha atenção!
Entrei
e perguntei que colares eram aqueles. Uns tinham contas com cores verdes, outro
em vermelho, azul e mais!
Neste
momento me deparei com esse universo da religião africana! Ali estavam as “guias
dos Orixás”, com suas cores, que os identificavam!
Perguntei,
então, se não existia uma guia que contemplasse todas as cores daqueles Orixás.
Fui
então apresentado à “guia” que rege a Umbanda com seus Sete Orixás!
“Naquele
momento, senti que o acaso estava me ajudando”!
Perguntei
como ter maiores informações a respeito os Orixás e adquiri ali mesmo, o livro, “O
Exército Branco de Oxalá“. Pronto, senti
que podia dizer aos meus alunos, que já tínhamos uma graduação para a capoeira!
Interessante
que quando você é o verdadeiro viajante de uma estrada, você se depara inevitavelmente,
com o processo da criação!
Como
achei que deveria respeitar a força do acaso, mantive a sequência de cores, da forma que estava na guia, ou seja:
Azul, Marrom, Verde, Amarelo, Roxo,
Vermelho e Branco.
Achei
de imediato interessante, que a cor
Vermelha na guia, estava bem posicionada, de forma que podia continuar
usando a Vermelha, que já estava consagrada entre nós, daquele que ensina e que
está num momento muito ativo da sua vida, até mesmo profissional, muito bem
representada pelo orixá, “Ogun Guerreiro”!
O
próprio “Branco”, vindo em seguida
do Vermelho, na guia, também estava muito bem colocado, pois representa na
umbanda o orixá “Oxalá”, o Pai, o mais velho, onde fiz referência ao mestre de
capoeira mais antigo, que naquele momento estava longe de uma discussão e de
querer almejar, como até hoje não sou!
Quanto
as outras cores da guia, eu só tinha desde o início, uma queixa em relação a
segunda graduação, ou cor, que era a “Marrom”,
que na Umbanda representa outro orixá guerreiro, “Xangô”, da justiça! Além
de eu ser filho de Xangô, achava que ao se encontrar logo na segunda graduação,
não era devido! Mas mantive, como disse, a sequência das cores e cada estágio
com a luz própria, do Orixá correspondente na graduação e seus arquétipos!
Claro
que no início deu tudo certo, pois se fizéssemos um exame de corda por ano,
tínhamos muitos anos pela frente, com a academia no seu início e os alunos ainda
novos! Mas vieram, então, as dificuldades. E hoje isso demonstra que todo o
processo da criação e como adequar e vencer sempre os desafios!
“Ser
forte, é passar por tudo na vida, sem desistir jamais”!
Seis
anos passam muito rápido, pois a sétima corda a “Branca”, eu sabia desde o
início desta graduação, estava reservada a um contexto todo especial! Porém,
ingressaram na academia, as crianças
e como seria possível em seis anos uma criança que começara com 8 anos de
idade, quando alcançasse os 14, seria “corda Vermelha”?
Foi quando intercalei com a cor do
maior dos Orixás, o
branco de “Oxalá”, com cada estágio da graduação, antes de
passar para uma cor definida, ou seja: para passar do Azul para o Marrom, tinha
um estágio com a cor Azul entrelaçado com o Branco e depois, passava pro Marrom
e assim por diante! Ganhei mais tempo, e como diz mestre Pombo de Ouro: “o
grande mestre é o tempo”, e usei
também nos adultos essa forma de entrelaçar com o Branco. Isso me ajudou
bastante, pois assim podia contemplar com merecimento, o esforço desprendido
pelo aluno naquele período.
Por 18 anos usei na minha academia,
esse sistema de graduação que criei, baseado na guia dos Sete Orixás que rege a
Umbanda. Fiz isso para homenagear nossos ancestrais da capoeira, quando aqui foram
escravizados.
Tenho
um conhecimento que uma pessoa para estar forte e em equilíbrio, precisa de
pelo menos um dos três pilares que o sustenta psicologicamente: A Religião, que no caso era a crença
nos seus Orixás; o Trabalho, que
eles não tinham, pois estavam escravizados e a Família, que também não tinham, pois tinham sidos arrancados do
seu meio familiar! Restava então para eles a Religião. Por isso, fiz minha reverência e homenagem, ao criar esse sistema de
graduação de capoeira para a academia Tabosa, em 1974.
Tive
a sorte de usar a Umbanda, pois ela sintetiza aqui no Brasil, a religião afro,
de forma definida, o que não acontece no Candomblé, onde cada nação na África,
pode ter cores diferentes, para identificar um Orixá!
Insurjo neste momento
a trazer depois de tanto tempo esse assunto, primeiro pelo respeito daqueles que vieram a usar esse sistema de graduação e me
sinto cobrado, de mostrar a verdade dos fatos!
Apenas respeitei, com
meu silêncio, a falha de conduta de quem se apoderou de um trabalho sem citar a
fonte, mesmo se o fez de forma similar, pois eu criei esse sistema em 1974 e o
que apareceu depois, se não citou, está indevido e caracteriza má-fé!
Como
disse um mestre amigo e camarada da capoeira: “não dá para entender como
alguém, primeiro cria a justificação para depois adaptar a criação”!
Estou à disposição de
quem quiser discutir esse assunto ou que queira se aprofundar mais na história dos
fatos.
Brasília,
18 de julho de 2015.
HÉLIO
TABOSA DE MORAES – MESTRE TABOSA
KAWÓ-KABYESILÉ
Depoimentos sobre o Sistema de Graduação de Capoeira da Academia Tabosa
Caro Mestre
Tabosa,
Já faz tempo, eu sei...
O ano era 1979 e eu acabara de
ingressar em sua academia. Minha mãe falecera há pouco tempo, e eu, no auge dos
meus 17 anos, vivia aquela fase mística que quase todo jovem passa. Buscava
respostas e explicações que até hoje não obtive.
Naquele momento conheci a capoeira e sua
força misteriosa, em um conjunto de códigos, simbolismos e conhecimentos
ancestrais.
Um dos simbolismos mais importante para
todos nós da academia, era o sistema de graduação, baseado nos orixás da
Umbanda, em uma homenagem prestada pelo senhor à força religiosa dos escravos
que chegaram ao Brasil e aqui criaram a capoeira.
Tive então como referência todos
aqueles antigos capoeiristas da academia que já a utilizavam e que possuíam
muito mais estrada e bagagem do que eu, um simples iniciante. Mas creio que foi
esta força mágica que me deu poder também, de ano
após ano trilhar caminhos sinuosos que me trouxeram até aqui, guiado pelas mãos
seguras do senhor e pela força dos orixás que tão bem soube homenagear através
deste sistema de graduação.
Abraços cordiais,
Mestre Fred Guaraná
BSB, 27 de julho de 2015
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Um dos mais antigos Sistemas de Graduação criado para capoeira pelo Mestre Tabosa e utilizado pelo "Grupo União na Capoeira".
Mestre Huguinho
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Clique na imagem para ler a matéria!
Com o intuito de corroborar com o esclarecimento dado pelo Mestre
Tabosa sobre a questão do sistema
de graduação criado e adotado por ele em sua academia, encaminho matéria do jornal Correio
Braziliense, publicada em 1977, em que são tecidas considerações sobre o Campeonato Brasileiro de Capoeira de 1977,
organizado pela Federação Brasileira de Pugilismo, e mencionado um batizado que estaria por se
realizar, em que são citados os
nomes dos atletas e as graduações que receberiam. A notícia evidencia a utilização pelo mestre do referido sistema de graduação, fato que atesto por ter, desde
1974 (ainda na UnB), treinado com mestre Tabosa e ter testemunhado a utilização desse sistema desde o seu início.
Abraços,
Mestre Monera
BSB, 04 de agosto de 2015
Gostaríamos de disponibilizar o link que vem ratificar as informações tratadas no texto acima:
História do Grupo Senzala, onde é citado o seguinte trecho em francês:
"On ne doit pas oublier un capoeiriste venu de Brasilia pour
participer du Berimbau d’Or et qui passa à utiliser la corde rouge, Hélio
Tabosa qui, plus tard, amena Fritz et Adilson, eux-mêmes portant la corde rouge
pendant les entraînements"
Tradução do trecho mais detalhado:
"Em 1967, tornou-se conhecido pela vitória no torneio
denominado Berimbau de Ouro, quando se apresentou com seus capoeiristas
vestindo calças listradas e corda vermelha na cintura, descalços e sem camisas.
Cada grupo ou associação fazia uma apresentação de capoeira do grupo e de uma
dupla que deveria jogar por cinco minutos. O feito repetiu-se em 1968 e 1969,
levando o nome da Senzala em todas as rodas e terreiros de capoeira do Brasil.
Em 1967 e 1968, a dupla que representou o grupo foi o Preguiça e o Gato. Em
1969, os organizadores não permitiram a participação daquela dupla sob o
argumento que poderia ser considerada de mestres, de forma que outra dupla representou
o grupo, o Mosquito e o Borracha, que também levaram ao reconhecimento do Grupo
Senzala como o melhor daquele festival. Os principais cordas-vermelhas,
considerados por eles mesmos como membros do grupo, apenas capoeiristas, sem
conotação de mestres, eram Rafael, Paulo, Gato, Preguiça, Gil Velho, Claudio
Danadinho, Peixinho, Itamar, Borracha, Mosquito, Otávio e Maranhão no berimbau
e grande cantador, além dos meninos Garrincha e Sorriso, que vieram a usar a
corda vermelha posteriormente. Não se pode esquecer também um capoeirista que
veio de Brasília para participar com o grupo do Berimbau de Ouro e que passou a
usar a corda-vermelha, o Hélio Tabosa, que mais tarde trouxe o Fritz e o
Adilson, que também adotaram a corda-vermelha em suas calças de treinamento."
versão em português completa:
https://pneusenzala.wordpress.com/page/2/
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Encontramos a publicação de um livro sobre a capoeira que vem fortalecer o assunto tratado:
The Little
Capoeira Book: Ver página 161!
https://books.google.com.br/books?id=6cbAHNJ_VU4C&pg=PA161&lpg=PA161&dq=mestre+macaco+de+minas+gerais+capoeira&source=bl&ots=OA8FeIgUD-&sig=ZUAAU5NYnJtwyyV7ROFeGYVjF7w&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CE8Q6AEwC2oVChMIivqfh9ykxwIVxRaQCh0HZAif#v=onepage&q=mestre%20macaco%20de%20minas%20gerais%20capoeira&f=false
(...) The meeting took place over a week with sixty-four
players (including teachers anda mestres) coming form eight different states:
Bahia (led by Mestre Itapoã), São Paulo (with the well-known Mestres Suassuna
from Itabuna anda Gato Preto from Salvador, both cities in Bahia), Brasília
(Mestre Tabosa’s group, Minas Gerais (Mestre Cacaco’s “Ginga”grou from Belo Horizonte),
Espírito Santo (led By Cpixaba, onde of Camisa’s pupils, anda Luis Paulo, a
pupuls of Peixinho, all from Senzala), Pernambuco (Mestre Ulatino’s –
originallu from Senzala – “Malês group), Ceará (led bu Canario and Paulão…(...)
Tradução do trecho mais detalhado:
(...) A reunião
realizou-se mais de uma semana, com sessenta e quatro jogadores (incluindo
professores e mestres), vindo a formar oito diferentes Estados: Bahia (liderada
pelo Mestre Itapoã), São Paulo (com o conhecido Mestres Suassuna de Itabuna e
mestre Gato Preto de Salvador, ambos das cidades na Bahia), Brasília (grupo de
Mestre Tabosa), Minas Gerais (grupo "Ginga" de Mestre Macaco de
Belo Horizonte), Espírito Santo (conduzida por Capixaba, onde alunos de mestre
Camisa e um Luis Paulo, um aluno de mestre Peixinho, todos da Senzala)...(...)
Clique nos links abaixo para ler outras publicações escritas pelo
Mestres Tabosa sobre o Sistema de Graduação, inserindo documentos na sequencia dos fatos e a Live do Mestre Mula entrevistando o Mestre Tabosa sobre a sua Graduação:
A quem interessar possa:
Sistema de Graduação criado por Mestre Tabosa para a Academia Tabosa:
História do Mestre Tabosa incluindo a do Sistema de Graduação:
Palestra ministrada pelo Mestre Tabosa para o Grupo União sobre o Sistema de Graduação da Academia Tabosa:
Live do Mestre Mula entrevistando Mestre Tabosa sobre a sua Graduação:
Confira a sequencia dos fatos abaixo!
Reportagem para o Jornal de Brasília confirmando sobre o Sistema de Graduação da Academia Tabosa. Entrevista com Mestre Zulu em 1979.
(*) Reportagem realizada no dia 15 de ABRIL de 1979
Carta solicitando análise do Mestre Itapoan para a graduação da fase social do negro
SEM APROVAÇÃO
(*) Solicitação dia 06 de NOVEMBRO de 1979
Solicitação de apoio do Mestre Tabosa para a criação do evento a IV Grande Roda, a ser presidido pelo Mestre Carlos Senna visando a regulamentação da capoeira.
(*) O evento foi realizado nos dias 13 e 14 de DEZEMBRO de 1979
(*) Publicação da Revista DÔ/ KUNG FU No. 7 - ABRIL de 1980
Somente duas ideias foram aprovadas por unanimidade e usadas até hoje:
2) A ideia do uniforme que seria chamado "Abadá" (sinônimo de traje).
Revista DÔ Completa abaixo!